terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ainda somos e vivemos como nossos pais.

A experiência da esperança
A fé de uma nova utopia
Nas páginas amareladas de um livro velho
A poeira de uma antiga idéia
Nas barbas de um novo rosto
A morte do indivíduo
Paixão no lugar da razão

domingo, 28 de outubro de 2012

Agora.

Quero te ter agora
Antes que a música acabe
Antes que o dia amanheça
Antes que o cigarro apague

Quero te ter agora
Enquanto ainda tenho vida
Enquanto ainda não estraguei tudo
Enquanto ainda te amo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Palavras na areia.

A cada segundo que respiro me dói. Me dói por saber que já não te tenho, que não somos mais um, mas dois pedaços partidos e imperfeitos do que já foi um inteiro. Me dói não por guardar as más lembranças, mas por saber que os bons momentos já não são parte do presente. Não sentir tua falta não significa não sentir a falta do que vivemos.

Não é por orgulho, é por saber que já não vale mais a pena lutar por uma causa perdida, por mais romântica que a idéia pareça. Lutar por alguém que não sente o mesmo é ser um chato notório.

Não acredito que sejamos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos: que direito tenho eu de exigir que alguém me ame? Que direito tenho eu de exigir que alguém sacrifique sua felicidade pela minha?

São palavras na areia que o mar já levou.