'cê mente,
semente
só sente
na mente
lá, limbo
cá, chimbo
de chumbo
na chuva
moribundo
na luta
(pois mais um dia amanhece)
Somos todos moribundos a partir do nosso nascimento, pois o rei e o escravo se igualam na morte: viemos despidos ao mundo e partiremos vestidos das lembranças do que vivemos.
(das merdas que fizemos)
trago comigo os tragos de uma vida
sábado, 27 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
lembranças sem nexo
você
eu
nós
1 história
2 corpos
3 horas da manhã
meras lembranças
palavras sem nexo
eu
nós
1 história
2 corpos
3 horas da manhã
meras lembranças
palavras sem nexo
quarta-feira, 24 de abril de 2013
um beijo grego
quero um amor para chamar de calíope
que me faça escrever os mais belos versos
ou então um amor para chamar de eurídice
por quem eu seria capaz de ir até o inferno
~
que me faça escrever os mais belos versos
ou então um amor para chamar de eurídice
por quem eu seria capaz de ir até o inferno
~
domingo, 21 de abril de 2013
sem remendo
e de todas aquelas lembranças
de todos aqueles momentos
já perdi as esperanças
de algum dia achar remendo
~
de todos aqueles momentos
já perdi as esperanças
de algum dia achar remendo
~
terça-feira, 16 de abril de 2013
canto
no mesmo canto
do quarto
ouço aquele canto
bem baixo
uma vozinha doce
da vizinha do lado
que toda noite
no silêncio do bairro
canta na varanda
para o céu estrelado
com a esperança
de assim, do nada
quem sabe um dia
poder ser amada
do quarto
ouço aquele canto
bem baixo
uma vozinha doce
da vizinha do lado
que toda noite
no silêncio do bairro
canta na varanda
para o céu estrelado
com a esperança
de assim, do nada
quem sabe um dia
poder ser amada
terça-feira, 9 de abril de 2013
Amanhecer.
O Sol começa a dar suas pinceladas
alaranjadas
no horizonte, dissipando a madrugada,
como o vento frio dissipa a fumaça
do meu cigarro.
Já presenciei a mesma cena tantas vezes,
tantas vezes vi o Sol nascer
que já nem está mais entre meus prazeres
observar o amanhecer.
De repente,
o que deveria ser uma linda paisagem
sente
que se torna apenas uma fotografia banal,
sem sal,
uma coisa crua
com postes iluminando a rua
e a cidade acordando
com o mesmo canto
dos pássaros,
dos carros.
alaranjadas
no horizonte, dissipando a madrugada,
como o vento frio dissipa a fumaça
do meu cigarro.
Já presenciei a mesma cena tantas vezes,
tantas vezes vi o Sol nascer
que já nem está mais entre meus prazeres
observar o amanhecer.
De repente,
o que deveria ser uma linda paisagem
sente
que se torna apenas uma fotografia banal,
sem sal,
uma coisa crua
com postes iluminando a rua
e a cidade acordando
com o mesmo canto
dos pássaros,
dos carros.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
quinta-feira, 4 de abril de 2013
soneto
tentei fazer um soneto
mas o soneto deu sono
tentei fazer umas rimas
fui escrevendo, fui pondo
entediado, acendi meu cigarro
prefiro escrever do meu jeito torto
só assim me sinto menos morto
mas o soneto deu sono
tentei fazer umas rimas
fui escrevendo, fui pondo
entediado, acendi meu cigarro
prefiro escrever do meu jeito torto
só assim me sinto menos morto
segunda-feira, 1 de abril de 2013
(a)mar
linda cigana
você se engana
nesse nômade amor
pois no mar de amor
o oceano é paixão
ou se não, já chão
de um (a)mar que secou
você se engana
nesse nômade amor
pois no mar de amor
o oceano é paixão
ou se não, já chão
de um (a)mar que secou
insônia
são quatro da matina
e o mar atina
a vida para viver
e o mar chama
e acende a chama
do meu querer
e o mar atina
a vida para viver
e o mar chama
e acende a chama
do meu querer
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