escrevo poemas
em guardanapos de papel
esperando outra dose
uísque barato, pouco gelo
vou abraçando a noite
sua brisa fria
me acaricia o rosto
recebo os afagos da solidão
a amizade dos bêbados do centro
e o amor de putas
tão baratas quanto o meu uísque
a sarjeta,
meu leito
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