cigarros no cinzeiro
garrafas vazias
o silêncio do pandeiro
e uma cama fria
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
sábado, 30 de novembro de 2013
entre o ontem e o hoje
tão cedo o sol nasceu
expulsando as estrelas do céu
que a noite mais pareceu um suspiro de despedida
e o dia que se anunciava
era incerto como a vida
e desejado como teus lábios
expulsando as estrelas do céu
que a noite mais pareceu um suspiro de despedida
e o dia que se anunciava
era incerto como a vida
e desejado como teus lábios
domingo, 3 de novembro de 2013
.uv ajeD
somos todos bêbados
nos embriagamos
com vinho barato,
religião,
ópio
vendendo o cigarro do almoço
para comprar o cigarro do jantar
o destino
é a falta de destino
e o caminho, por vezes torto,
pode nos levar à mesma rua
às mesmas pessoas
às mesmas cagadas
somos todos bêbados
suportando a embriaguez alheia
suportando a própria existência
(ou pelo menos tentando)
~
~
~
nos embriagamos
com vinho barato,
religião,
ópio
vendendo o cigarro do almoço
para comprar o cigarro do jantar
o destino
é a falta de destino
e o caminho, por vezes torto,
pode nos levar à mesma rua
às mesmas pessoas
às mesmas cagadas
somos todos bêbados
suportando a embriaguez alheia
suportando a própria existência
(ou pelo menos tentando)
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
Lexotan
o despertar da madrugada
nos confins da solidão
assusta o peso das pálpebras
pois o silêncio da noite
se quebra diante
os gritos do pensamento
nos confins da solidão
assusta o peso das pálpebras
pois o silêncio da noite
se quebra diante
os gritos do pensamento
terça-feira, 17 de setembro de 2013
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
eau de vie
escrevo poemas
em guardanapos de papel
esperando outra dose
uísque barato, pouco gelo
vou abraçando a noite
sua brisa fria
me acaricia o rosto
recebo os afagos da solidão
a amizade dos bêbados do centro
e o amor de putas
tão baratas quanto o meu uísque
a sarjeta,
meu leito
em guardanapos de papel
esperando outra dose
uísque barato, pouco gelo
vou abraçando a noite
sua brisa fria
me acaricia o rosto
recebo os afagos da solidão
a amizade dos bêbados do centro
e o amor de putas
tão baratas quanto o meu uísque
a sarjeta,
meu leito
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