Colocamos o Carpe Diem no liquidificador junto com álcool, sexo e o final de semana. Engulimos tudo sem nem ao menos sentir o gosto.
As pessoas não querem ficar velhas, mas querem que a semana passe logo para que o final de semana chegue e logo em seguida reclamam que o ano está passando rápido demais, já estamos perto de maio e que do carnaval para a semana santa foi um pulo.
Nos acostumamos a ver o mundo e a não observá-lo. Caminhos automático, casa-escola-casa ou casa-trabalho-casa. Cruzamos com as mesmas pessoas no ônibus quase todos os dias, quase que religiosamente, lembramos seus rostos mas sequer nos perguntamos seus nomes. "Apenas mais um na multidão". Vemos o mundo por nossos olhos e jamais imaginamos como seria ver o mundo pelos olhos de outra pessoa.
Vamos supor que sua vida seja um filme. O estranho, colega de ônibus, não passa de um figurante, que não consome mais que alguns curtos instantes. Geralmente são insignificantes para a sua história, apenas estranhos.
Esquecemos apenas que nós somos os insignificantes para a história deles.
2 comentários:
Virou tudo rotina, tudo "seja como for"...a gente reclama de algo, e quando muda, continuamos reclamando...
Pedro, muito obrigado pela visita e a opinião sólida e embasada que vc deixou no meu post de hoje!
Adorei esse seu post, em especial esse trecho: "Colocamos o Carpe Diem no liquidificador junto com álcool, sexo e o final de semana. Engulimos tudo sem nem ao menos sentir o gosto."
De fato essa têm sido a sede do mundo
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