quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Tempo.

Eu pensava que era besteira quando diziam que o tempo curava tudo. Mas aí o tempo passa e a distância mostra que é possível esquecer alguém. Não esquecer completamente, pois cada pessoa com que cruzamos na rua faz parte da nossa história e de quem somos, que dirá um grande amor, mas pelo menos paramos de pensar nela 24h por dia. O tempo pode não curar, mas alivia aquilo que já foi sentido.

Acho que uma paixão está curada quando vemos a pessoa com outro, feliz, e acabamos felizes por ela estar feliz. Esquisito? Acho que sim. É mais ou menos quando sorrimos ao vermos alguém sorrindo. Mesmo que aquele desejo, aquele beijo que não aconteceu, continue guardado no nosso íntimo. Resquícios de uma paixão morta.

A vida anda. E ter uma desilusão amorosa aos 16 ou 17 anos não é o fim do mundo, por mais que pareça. Quer queira, quer não queira, acabamos amadurecendo. Enxergamos a vida e as pessoas com outros olhos, talvez com mais sensatez. "Se eu tivesse dito isso naquela hora teria sido diferente", pensamos. "Talvez se eu tivesse me arriscado mais". Bate aquela vontade de voltar no tempo, mas acontece que aprendemos com nossos erros. E não há melhor professor que a vida.

Muito menos clichê maior que o amor.

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